quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Zinman: a melhor Grande (8ª) de Schubert


Mais uma vez, como um relógio suíço, nem mais.

Não quer dizer mecânico nem automático. Quer dizer com uma precisão linda de se ouvir, uma sonoridade polida que brilha como platina, um domínio de ritmos, intensidades e contrapontos como, provavelmente, nunca antes. Faz com que quase todas as gravações anteriores, mais ou menos sanguíneas, pareçam pastelões desconexos.

E há a revelação do que se ouve pela primeira vez, intensa.

Em resumo: David Zinman, Tonhalle, um gosto *****


Precipito-me, talvez: a mais gloriosa gravação do ano.

[tenho de ir a Zurique outra vez, ouvi-los]

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