quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

El Niño, 1998 vs. 2015 - mentirinhas mediáticas


Isto continua, então.
As questões climáticas não encaixam em qualquer quadro simplista, e a ´narrativa' do perigoso aquecimento global parece cada vez mais barulho mediático do que verdadeira ciência. Parece - e convém sublinhar a falta de certeza - que não houve qualquer aquecimento significativo no planeta nos últimos doze anos.
O El Niño, esse sim. é periodicamente responsável pelas mais violentas anomalias - chuvas, inundações, incêndios - mas afinal não está a ser cada vez mais intenso, pelo contrário.

Comparando os mapas  do El Niño de  1997/98 com o de 2015/16, a intensidade até foi mais fraca agora, o que é evidente nas regiões polares que desta vez foram poupadas. A maior incidência tropical é mesmo assim algo atenuada, embora por outro lado o fenómeno pareça estender-se mais para as zonas temperadas. Enfim, nada de previsível nem de mecânico, ao contrário dos que os profetas anunciavam com gritante certeza.

O fenómeno El Niño centrado no Pacífico oriental nos terríveis 1997/98.

Este último El Niño, mais suave , mais disperso, e poupando as zonas do Ártico e Antártico.

A medição do volume de gelo no Ártico, que tem vindo a decrescer de forma consistente desde  1980 e justifica os alarmes que sobejamente conhecemos, agora parece - parece ! - estar a abrandar, para não dizer que se inverteu (*):


Também o bombástico anúncio nos media de que 2015 teria sido o mais quente ano de sempre - logo corroborado por ambientalistas da corrente alarmista - esbarra nas medições de satélite: nos anos recentes, esse foi é o 3º mais quente, muito atrás de 1998:


Estas medições por satélite estão dentro das previsões consensuais para o aquecimeto, + 1.2ºC por século, com períodos estáveis como 1980-97 ou estes anos 1998-2015. Não se percebe porque a NASA e outros fizeram títulos excessivos sobre o ano mais quente desde que há registos. Mentirinhas convenientes ?

Só sei que não ajudam ao rigor científico que se espera nestas questões. E entretanto continua a não haver debate sério sobre a causalidade 'humana' versus 'natural' das alterações climáticas. Tudo muito duvidoso, não admira que haja vozes incrédulas.

Fonte: http://euanmearns.com/
Obrigado, F.C.

(*) http://psc.apl.uw.edu/




4 comentários:

Anónimo disse...

Vi uma nespereira há dias carregada de frutos maduros. A leste das notícias, foi a nespereira que me contou sobre os boatos. Perguntei se me arranjava geada matinal em Agosto, mas não me prometeu nada. Enviou-lhe cumprimentos, Mário!

Mário R. Gonçalves disse...

Precious, humming :)

Gi disse...

A discussão sobre as possíveis alterações climáticas transformou-se num argumento político em vez de científico.
É quase uma questão de fé.
Para uma ateia, é muito mau.

Mário R. Gonçalves disse...

Idem, Gi. Com tanto forum e tanta discussão, continuo à espera de um grande debate científico sobre o clima.

Infelizmente, muitos dos cientistas que vão para o Ártico / Antártico já vão apaixonados pelas teses ambientalistas e não põem em causa os fundamentos da tese do aquecimento catastrófico e das causas humanas.